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'Não temos estrutura para investigar a morte do professor', diz policial do RN

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Três agentes de serviço, dois carros quebrados, uma pilha de inquéritos parados e nenhum delegado para responder pelas ocorrências. É esta a situação em que se encontra a Delegacia de Polícia Civil de São Gonçalo do Amarante, cidade da Grande Natal. O relato foi feito ao G1 pelo policial João Costa, chefe de investigação da DP.

Sem estrutura, o investigador admite que a delegacia não tem condições de investigar vários crimes, incluindo a morte do professor de matemática Luiz Carlos da Cruz, baleado durante um assalto na noite desta segunda-feira (31).“Nem a morte do professor nem crime algum. A cidade está prestes a receber um aeroporto internacional para a Copa e é assim que nós estamos, parados”, lamentou Costa. O chefe de investigações contou que há muito tempo os inquéritos e boletins de ocorrência se acumulam. “Estamos com dois carros quebrados. Temos apenas um, que é uma viatura reserva”, disse. "Até mesmo as intimações de audiências foram entregues", acrescentou.

Quanto ao delegado, o chefe explicou que o titular está fazendo um curso em João Pessoa desde a semana passada e, até esta segunda (31), quem respondia pela DP era o delegado de Extremoz. “Isso até ontem. Hoje, dia 1º de abril, eu não sei a quem me reportar. Parece mentira, mas não é. Por isso estamos parados, sem poder fazer nada”, afirmou.

O G1 tentou contato com Adson Kepler, delegado geral da Polícia Civil do Rio Grande do Norte. Um dos telefones dele estava desligado e o outro chamou até cair na caixa na caixa postal.
 
Fonte: G1/RN


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