
De acordo com o delegado Júlio César Costa, titular da DEFD, o homem preso nesta segunda e os outros dois suspeitos usaram nomes de várias autoridades do estado - e até mesmo se passaram por elas - para pedir dinheiro sob o argumento de que uma criança teria leucemia e necessitava de tratamento urgente.
O idoso, segundo o delegado, era responsável por fornecer as contas bancárias nas quais era depositado o dinheiro das fraudes. "O suspeito estava foragido desde a operação. Sabíamos que ele gostava de jogar cartas em um local do bairro. Fizemos o monitoramento e o prendemos", explica Júlio César Costa. Assessor parlamentar de um deputado estadual, ele foi exonerado do cargo após a descoberta das investigações.
O delegado acrescenta que o mentor do esquema era Edilson Genésio da Silva, de 33 anos, preso durante a operação junto com João Maria Augusto da Silva, de 50 anos. No depoimento dado na DEFD, Edilson Genésio da Silva admitiu que para realizar os estelionatos usou os nomes do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Paulo Roberto Chaves Alves, do conselheiro aposentado do TCE, Valério Alfredo Mesquita, do coordenador estadual do Procon, Ney Lopes de Souza Júnior, e do desembargador do Tribunal de Justiça do RN (TJRN), Manoel Cláudio Amorim dos Santos.
O delegado acrescenta que o mentor do esquema era Edilson Genésio da Silva, de 33 anos, preso durante a operação junto com João Maria Augusto da Silva, de 50 anos. No depoimento dado na DEFD, Edilson Genésio da Silva admitiu que para realizar os estelionatos usou os nomes do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Paulo Roberto Chaves Alves, do conselheiro aposentado do TCE, Valério Alfredo Mesquita, do coordenador estadual do Procon, Ney Lopes de Souza Júnior, e do desembargador do Tribunal de Justiça do RN (TJRN), Manoel Cláudio Amorim dos Santos.
Fonte: G1/RN

O interrogado informou que fez contatos telefônicos com vários prefeitos do estado, mas só conseguiu consumar os golpes com cerca de oito a dez vítimas, citando os chefes do Executivo Municipal das cidades de Brejinho, Passagem e Porto do Mangue. Edílson também assume ter enviado o outro suspeito preso, João Maria Agusto da Silva, para pegar R$ 2.800 com um representante do prefeito de Touros, Ney Rocha Leite.
Na maioria dos casos, ainda de acordo com o delegado, a quantia solicitada pelo grupo foi de R$ 2.800, "mas teve prefeito que chegou a dar R$ 5.400 acreditando estar praticando uma boa ação", revelou. "O valor total arrecadado pelos suspeitos ainda é incerto. Mas temos relatos e depoimentos que comprovam que pelo menos 15 vítimas, entre prefeitos, empresários e grandes comerciantes, fizeram o repasse de dinheiro para o grupo", acrescentou.
O titular da DEDF afirmou que os suspeitos presos serão indiciados por estelionato e associação criminosa - como passou a ser denominada a prática de formação de quadrilha. Os mandados de prisão preventiva cumpridos nesta segunda-feira foram expedidos pela juíza Emanuella Cristina Pereira Fernandes, titular da 4ª Vara Criminal de Natal.